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Será que tenho joanete? abaixo seguem algumas perguntas e respostas sobre este problemaO Joanete é uma das queixas mais comuns de consultas na especialidade de Pé em Ortopedia, que também pode ser chamado de Hálux Valgo ou Bunion.
O Joanete é um osso que cresce no pé?
Existe tratamento? Não. Trata-se de uma alteração do formato do primeiro dedo do pé (dedo maior ou dedão), que pode levar ao aparecimento de dor, inchaço, vermelhidão, calos e, dependendo da intensidade dos sintomas, à necessidade de iniciar um tratamento adequado, que nem sempre precisa ser com correção cirúrgica. Há muitos tratamentos disponíveis, bem mais simples do que imaginamos.
Salto alto e bico fino causam Joanete?
Pessoas que têm Joanete, têm o hábito de usar sapatos fechados. A combinação salto alto e bico fino “predispõe o aparecimento” ou agravamento do Joanete. Quem faz caminhadas ou corridas com sapatos apertados também corre o risco de desenvolver um Joanete. A simples troca de um calçado pode aliviar sintomas que existem há anos.
Escolha correta do sapato
• Evite sapatos bicudos, apertados, muito estreitos e de salto alto.
• Dê preferência para sapatos onde os pés fiquem bem acomodados e de saltos baixos
Como saber se eu tenho joanete?
Verifique abaixo se você se identifica com alguma das informações. Caso se enquadre em mais de uma delas, está na hora de procurar um atendimento especializado:
• Joanetes são mais comuns no sexo feminino;
• Joanetes podem acontecer nos dois pés ao mesmo tempo;
• O pé não precisa estar deformado para que exista o Joanete. Dor e vermelhidão na região de dentro do pé já são suficientes para o seu diagnóstico;
• Pessoas que apresentam artrite ou artrose, pés chatos ou planos, encurtamento da musculatura, podem ter um Joanete associado;
• Se seu avô ou avó, pai ou mãe, irmão ou irmã possuem Joanete, é prudente investigar se você também tem;
• A cirurgia para correção do Joanete sofreu muitas modificações, e, hoje em dia, o sofrimento e as complicações que existiam antigamente foram superados;
• As incisões são pequenas;
• Os pontos da cirurgia não ficam mais para fora da pele;
• As cicatrizes são suaves e pouco incomodam;
• Não se usa mais gesso;
• O paciente anda no dia seguinte à cirurgia e geralmente retorna rapidamente às atividades;
• A dor é uma queixa que tem desaparecido progressivamente dos pacientes operados;
• Se escolhida uma técnica cirúrgica apropriada, a possibilidade de retorno do problema é muito pequena.