Matérias

Confira as últimas matérias e notícias

Foram encontrados 147
resultados de notícias e artigos

A importância da fonoaudiologia no autismo
07.10.2020
Dra Tatianna Wanderley
O TEA (Transtorno do Espectro Autista) é um transtorno neurológico que afeta a interação social, a comunicação e o comportamento. Sabe-se que no TEA, as crianças podem apresentar movimentos repetitivos (esteriotipias) e interesse restrito (hiperfoco). Nos Estados Unidos, de acordo com o CDC (Centro de Controle e Prevenção de Doenças), 1 em cada 59 crianças é autista. Dentre as terapias indicadas estão a fonoaudiologia, a psicologia, a terapia ocupacional, a psicopedagogia, a psicomotricidade, a fisioterapia, entre outros. Além do acompanhamento neuropediátrico, psiquiátrico e nutricional. Ou seja, as crianças necessitam de acompanhamento interdisciplinar, visto que as demandas do TEA envolvem todas as áreas do desenvolvimento infantil, que incluem desde o planejamento motor, o comportamento, a aprendizagem, a socialização e a comunicação. Na prática, o que percebemos é que as famílias procuram inicialmente o fonoaudiólogo devido ao atraso de linguagem apresentado pela criança logo nos seus primeiros meses de vida. Em geral, os pais percebem um bebê muito silencioso, ou com fala restrita. Algumas vezes, até começam a falar, mas não evoluem ou regridem no repertório que possuem. Nas crianças com TEA, muitos pré-requisitos para que a fala erupcione funcionalmente estão afetados, entre eles: o contato visual, a atenção compartilhada e a imitação. A falha nesse “alicerce”, prejudica consideravelmente a comunicação da criança com o meio, acometendo sua socialização, podendo gerar sentimentos de frustração, e, consequentemente, a potencialização de comportamentos inadequados. É importante ressaltar que toda a equipe envolvida no acompanhamento tem papel fundamental no desenvolvimento das capacidades afetadas pelo transtorno. De “mãos dadas” a equipe impulsiona a criança a alcançar seu pleno desenvolvimento. As crianças com autismo podem apresentar comunicação verbal (quando falam) e não verbal (quando usam alguma estratégia para “se fazer entender!”). Temos que observar também se ela apresenta alguma comorbidade associada ao autismo, como por exemplo, a apraxia de fala. A terapia fonoaudiológica é individualizada e usa de inúmeras ferramentas para desenvolver as habilidades afetadas pelo autismo. Cada criança é única e a conduta a ser priorizada vai de acordo com suas potencialidades e dificuldades. O que se almeja na terapia é que sejam oferecidos à criança todos os recursos necessários para que sua comunicação plena seja alcançada. Muitas crianças com autismo, em especial as com maior grau do transtorno, são não verbais e, para elas, devem ser elaboradas estratégias de comunicação alternativa, no sentido de lhes possibilitar um canal de troca com o meio. O pecs (sistema de comunicação alternativa aumentativa) é um exemplo de grande eficácia na comunicação delas. As crianças com autismo apresentam inúmeros potencias e “portas” para que possamos ter acesso ao seu desenvolvimento. Basta que saibamos ser a “chave” correta para a abertura. A principal delas é o afeto e a confiança.

LEIA MAIS

ACESSAR PERFIL

A importância do acompanhamento nutricional na Cirurgia Bariátrica
19.08.2020
Dra Mariana de Almeida Ferreira do Carmo
A obesidade é uma doença crônica não transmissível, que vem atingindo milhões de pessoas no Brasil e no mundo, aumentando os índices de comorbidades associadas a ela como, por exemplo, diabetes, hipertensão, esteatose hepática, apneia do sono, doenças ortopédicas, doenças cardiovasculares, dislipidemias, refluxo, gastrite, entre outras. Por esse motivo, atualmente, a cirurgia bariátrica tem sido o método mais eficaz para o controle dessa doença e suas consequências. As técnicas cirúrgicas mais utilizadas, hoje em dia, são a by pass e a gastrectomia vertical – sleeve. Após a operação, algumas mudanças acontecem no corpo e no metabolismo, independentemente da técnica utilizada, podendo surgir algumas deficiências de macro e micronutrientes. A importância da orientação nutricional do paciente que vai ser submetido à cirurgia bariátrica vai muito além da emissão do laudo ou só da primeira consulta. Esse acompanhamento é dividido em pré-operatório, pós-operatório e reeducação alimentar continuada. De acordo com a Sociedade Brasileira de Cirurgia Bariátrica (SBCBM), o uso de suplementação é feito nos meses iniciais do pós-operatório. Através do acompanhamento com o nutricionista, o paciente saberá a forma e o tipo correto para utilizar. Em alguns casos, são feitas suplementações de nutrientes isolados, dependendo da carência do paciente. O obeso, devido a sua alimentação rica em gorduras e açúcares, e baixo aporte de vitaminas e minerais, na maioria das vezes, apresenta deficiências nutricionais, antes da cirurgia. Essas carências são corrigidas ainda no pré-operatório, para melhorar a recuperação e a cicatrização. Além disso, também é importante que haja uma mudança de hábitos, como a mastigação correta e a redução do consumo de alimentos industrializados. O paciente precisa entender as mudanças que vão ocorrer no seu corpo. Comumente, no consultório, surgem perguntas como “vou passar fome?” “vou ficar sem cabelo?” “vou ficar sem dente?”. Há uma gama de pessoas que acreditam que isso, de fato, pode acontecer após a cirurgia. Os profissionais da área da saúde, no entanto, entendem que esses questionamentos não passam de mitos. É muito importante que o paciente apresente compromisso e que mantenha o acompanhamento com uma equipe multidisciplinar, sempre com orientações sobre alimentação, níveis de ansiedade e outros, podendo assim, prevenir problemas nutricionais futuros. A cirurgia bariátrica vem ajudando a trazer qualidade de vida para pessoas que não estavam mais dispostas a tentar outros métodos, mas é preciso entender que esse procedimento não é um milagre. Essa cirurgia necessita de atenção pós-operatória, por isso, é importante que o paciente esteja alinhado aos cuidados de um nutricionista.

LEIA MAIS

ACESSAR PERFIL

A longevidade dos implantes dentários
01.10.2020
Dr. Elson Fernandes
A reposição de um ou vários dentes através de implantes dentários já é uma prática muito bem documentada, sendo uma rotina crescente nos consultórios odontológicos por apresentar alto índice de sucesso. O objetivo do implante é devolver a função mastigatória, estética e a autoestima do paciente. No passado, a preocupação desses pacientes e até mesmo dos próprios implantodontistas, era se o implante iria osseointegrar (ficar fixo no osso). Com o desenvolvimento da tecnologia, tanto do ponto de vista da evolução dos implantes, quanto do aprimoramento das técnicas cirúrgicas cada vez menos invasivas e com ferramentas de planejamento, esse fator deixou de ser uma preocupação. A partir disso, o mito de “rejeição” do implante foi deixado de lado. Atualmente, a maior missão dos profissionais é manter esses implantes saudáveis e aptos para desenvolverem sua função de mastigação. Mas afinal, o que o paciente precisa saber após concluir um procedimento de implante dentário? Da mesma forma que perdemos dentes naturais por falta de manutenção ou consultas preventivas, os implantes dentários também correm esse risco de forma silenciosa e sem apresentar nenhum desconforto. A necessidade das consultas com o seu dentista a cada seis meses é fundamental para avaliação clínica e radiográfica, com o objetivo de checar a presença de placa bacteriana, cálculo dental, profundidade de sondagem, sangramento, secreção purulenta, estabilidade oclusal (engrenagem dos dentes), estabilidade óssea (importante para manter os implantes fixos), estabilidade tecidual (gengiva que envolve os implantes) e estabilidade neuromuscular. Com esses parâmetros podemos diagnosticar precocemente qualquer alteração que possa comprometer a longevidade do tratamento. Os pacientes diabéticos não controlados e os fumantes precisam de acompanhamentos em intervalos de tempos menores, pois são mais suscetíveis a infecções. A manutenção diária, através dos acessórios de higienização, é fundamental para evitar acúmulo de biofilme (restos alimentares com bactérias em volta dos implantes). Isso porque essas placas bacterianas são responsáveis tanto pela inflamação da mucosa peri-implantar (mucosite), quanto pela perda óssea (peri-implantite), comprometendo a fixação e podendo causar a perda do implante. Portanto, é importante que o paciente não deixe de lado a realização do sonho de poder voltar a sorrir, falar e se alimentar bem, sem que isso se torne um pesadelo com grandes sequelas. A manutenção com um profissional é imprescindível para que ele desfrute de seu sorriso com saúde.

LEIA MAIS

ACESSAR PERFIL

Aneurisma da Aorta Abdominal. Uma doença grave e silenciosa.
18.08.2020
Dr. Antonio Luiz Ximenes
O aneurisma é uma dilatação localizada e permanente em uma parede arterial, que, a princípio, pode ocorrer em qualquer vaso sanguíneo, mas que afeta mais frequentemente a aorta abdominal, a maior artéria do organismo. Essa saliência geralmente ocorre na parte da aorta situada abaixo das artérias renais, podendo causar várias complicações, sendo que a mais temida, é o rompimento da parede da aorta, que resulta em sangramento intenso. Tal probabilidade varia conforme o tamanho do aneurisma: quanto maior seu diâmetro, maior o risco de ruptura. Felizmente, é possível tratar a condição antes de chegar a esse extremo, desde que, evidentemente, se saiba de sua existência. Estima-se que de 2% a 5% da população masculina com mais de 60 anos seja portadora dessa dilatação, embora a maioria a desconheça. Causas e sintomas Em geral, o aneurisma da aorta abdominal cursa em silêncio e acaba sendo percebido casualmente, por exames de rotina ou por exames complementares como a ultrassonografia. Na maioria dos casos, a alteração está relacionada com a doença aterosclerótica, ou seja, com a formação de placas de gordura – os ateromas – na parede interna dessa artéria e com a consequente degeneração de seus tecidos. Os fatores de risco ainda incluem hipertensão arterial, tabagismo, traumatismos, doenças inflamatórias da aorta, distúrbios hereditários do tecido conjuntivo que forma parte das paredes arteriais, e a sífilis. Vale lembrar que o envolvimento genético, uma vez que sua prevalência, é maior em famílias que já receberam esse diagnóstico. Exames e diagnósticos O diagnóstico de aneurisma da aorta pode ser feito em exame clínico. Ainda assim, é imprescindível a realização de algum método de imagem, os recursos usados para essa finalidade vão da ultrassonografia à angiotomografia abdominal. Lembrando que o mais comum é que a dilatação seja encontrada por acaso durante algum exame complementar para a pesquisa de alguma outra doença. Tratamento e prevenções Quando o aneurisma tem pequenas dimensões, a velocidade de seu crescimento pode ser acompanhada por exames de imagem periódicos, sem necessidade de cirurgia. Devem ser tratadas cirurgicamente o aneurisma da aorta abdominal com mais de 5 cm de diâmetro e também as que apresentarem uma evolução muito rápida. A cirurgia convencional, consiste na abertura da cavidade abdominal, retirada da porção dilatada da artéria, seguido da interposição de uma prótese sintética para reabilitação do fluxo sanguíneo. Há aproximadamente 30 anos, tem-se adotado a técnica endovascular, na qual a prótese sintética é introduzida na aorta através de uma pequena incisão na virilha, sendo esse método mais simples, permitindo assim uma recuperação mais rápida do paciente. Para maiores esclarecimentos procure sempre um Cirurgião Vascular.

LEIA MAIS

ACESSAR PERFIL

Aprender a impor limites
28.10.2021
Dr. Gilberto Barreto
Às vezes, priorizamos as necessidades dos outros em detrimento das nossas e nos sentimos culpados quando dizemos “não” ao pedido de alguém. A culpa traz pensamentos como: “Se não fizer isso, serei uma péssima amiga”, “Sou uma pessoa egoísta”, “Acho que sou uma pessoa ruim por não ter ajudado”. Aprender a impor limites não significa defender a qualquer custo nossas opiniões e crenças, como se fossem imposições. Também não significa ser sincero o tempo todo, sem levar em consideração o que os outros pensam e sentem. Especificamente, impor limites significa informar às pessoas o que precisamos e queremos, fatores que podem ser diferentes do que os outros precisam e querem. Consiste em expressar o que queremos – e o que não queremos – sem esquecer as necessidades e os desejos dos outros, levando em consideração o que as pessoas pensam e sentem. Impor limites é estabelecer linhas com os outros (e conosco) que não devem ser cruzadas. Edward T. Hall e Robert Sommer, pioneiros no estudo do espaço pessoal, garantem que esses limites estabelecidos são mais do que um território físico. Trata-se de um lugar onde nos sentimos mental, física e emocionalmente protegidos, um refúgio onde ninguém pode nos agredir com seus comentários ou comportamentos. No entanto, em seus estudos, eles revelaram que é comum que essas fronteiras sejam ultrapassadas no nosso dia a dia, essas barreiras que nem sempre protegemos com a atenção e os recursos necessários para que não sejam derrubadas. Vamos ver o que nos limita e por que é tão importante impor limites. O que me trava na hora de impor limites? O que me limita ao impor limites e dizer “não” em alguns momentos? Provavelmente, o medo da rejeição desempenha um papel determinante. Por exemplo, quando um colega me pede ajuda, mas eu não quero ou não considero conveniente ajudar, o medo de que a relação possa se deteriorar é um fator que possivelmente vai me levar a ajudar, mesmo que não seja o que eu desejo. Às vezes, priorizamos as necessidades dos outros em detrimento das nossas e nos sentimos culpados quando dizemos “não” ao pedido de alguém. A culpa traz pensamentos como: “Se não fizer isso, serei uma péssima amiga”, “Sou uma pessoa egoísta”, “Acho que sou uma pessoa ruim por não ter ajudado”. Esses pensamentos costumam ser exagerados. Evidentemente, eu não sou uma pessoa ruim por não deixar meus planos de lado para fazer o que me foi pedido ou por priorizar os meus interesses. Não se trata de ser egoísta e se colocar acima dos outros, mas também não podemos nos colocar abaixo. É uma questão de equilíbrio. Ao mesmo tempo, não colocamos limites quando tendemos a assumir a responsabilidade de tudo, ao nos envolvermos em excesso nos problemas dos outros. É difícil dizer “não” porque tendemos a assumir a responsabilidade de tarefas que não são nossa responsabilidade. Por exemplo, ajudar os outros fazendo o trabalho que é deles quando eles mesmos poderiam fazer, resolver um problema de um amigo quando não cabe a nós fazer isso… Por que é tão importante aprender a impor limites? Conhecer a si mesmo Um dos benefícios quando se trata de impor limites tem a ver com o autoconhecimento. Para impor limites, é preciso ter um bom conhecimento sobre si mesmo e suas próprias necessidades. Consiste em estar sempre consciente do que você quer e do que você precisa. Pergunte a si mesmo: O que você quer? Do que você precisa? O que faz você se sentir confortável? Por sua vez, impor limites vai permitir que você se respeite mais, e na medida em que isso acontecer, os outros também vão te respeitar em função dos limites que você estabeleceu. Benefícios para a autoestima Impor limites provavelmente vai culminar em um aumento considerável da sua autoestima. Simplesmente pelo fato de falar sobre si mesmo e dar a você o lugar de que você precisa. Ao se sentir melhor consigo mesmo – e aumentar a sua autoestima – você vai perder o medo de se mostrar como você é. Por fim, você vai liberar a tensão contínua de ter que estar em alerta caso alguma coisa ou alguém ameace prejudicar a sua vulnerabilidade. Você vai se sentir livre para expressar suas necessidades independentemente de como os outros vão recebê-las, sem sentir culpa por não fazer o que os outros esperam que você faça. Aprender a estabelecer limites também é dizer “NÃO” quando temos vontade sem nos sentirmos obrigados a fazer o que os outros querem e precisam. Relações saudáveis e equilibradas Esta é uma forma de se relacionar com os outros de maneira saudável e equilibrada, sem que haja desequilíbrio e desigualdade quanto ao que cada um contribui para a relação. Você será capaz de mostrar aos outros como você quer que eles se comuniquem com você, e isso vai trazer muita satisfação pessoal. Assim, a frustração e o estresse diante da ausência de limites vão deixar de estar presentes nas suas relações. Ao conseguir respeitar seus limites e os dos outros, suas relações vão se tornar relações saudáveis e estáveis ao longo do tempo. O respeito poderá ser sentido nas suas relações, e ninguém se sentirá invadido pelo outro. Em suma, aprender a impor limites para os outros nos permite fortalecer e criar aspectos relacionados com o bem-estar pessoal. Isso nos possibilita identificar e delimitar adequadamente nossas próprias necessidades, nos fazendo ser protagonistas das nossas escolhas e gerando, assim, um senso de responsabilidade no palco de nossas vidas. Fonte: amenteemaravilhosa.com.br

LEIA MAIS

ACESSAR PERFIL

As Dúvidas Mais Comuns no Consultório de Urologia
05.10.2020
Dr. Rafael Mourato
“Nós somos aquilo que fazemos repetidamente, por isso a excelência não é um ato, mas sim um hábito”. Foi assim que o pensador Aristóteles se referiu a quem faz algo com tanta frequência, a ponto de ganhar verdadeira experiência no que se propõe. Nesse sentido, assim como você deve fazer muito bem o que faz todo dia, viver e atender pacientes com problemas urológicos por anos fez com que muitas pessoas diferentes, cada uma com sua história de vida e particularidades, procurassem meu auxílio. Independente de qualquer situação, muitas dúvidas se repetem. Então, listei as 10 dúvidas mais frequentes no consultório e, muito provavelmente, uma delas também será a sua. Vamos conferir? – Dr. Rafael, o urologista trata apenas homens? Não. Essa fama vem, porque o urologista trata os problemas relacionados a tudo que envolve a reprodução no homem. No entanto, as doenças do aparelho urinário, como tumores de rins e bexiga, cálculos urinários e até mesmo as incontinências urinárias – tão comuns em mulheres mais idosas, com sobrepeso e após várias gestações – também estão sob os cuidados do urologista. – Andar de bicicleta afeta a próstata? Não. Pelo contrário, uma atividade física regular traz benefícios não só à próstata, mas a todo o corpo. O que pode acontecer é que longos percursos de bicicleta, como aqueles realizados por atletas, alterem o PSA logo depois da atividade, mas isso não significa nenhum problema. – Doutor, eu tive fimose depois de adulto! Como pode? Sim, é possível! A fimose é a impossibilidade de expor a glande ao retrair o prepúcio. Mesmo em adultos, alterações da pele que antes era normal podem ser causadas por infecções repetidas da pele (balanites), por diabetes, por ferimentos ou por qualquer situação que cause irritação local e que gere uma cicatriz. O tratamento, na maioria das vezes, é a cirurgia de fimose. – Homem que toma remédio para impotência pode ter um infarto? As medicações para tratamento da impotência são seguras e, quando prescritas pelo urologista, podem ser tomadas sem medo. O que acontece é que alguns homens que já têm risco de infarto muito alto, por vezes, tomam esses comprimidos por conta própria, e o esforço do ato sexual está além do limite de energia que ele pode gastar. – É possível contrair uma doença sexualmente transmissível em banheiro público? Pergunta também muito comum, que é um mito. As DSTs não podem ser contraídas em banheiros de uso coletivo. Todavia, sempre vale lembrar a importância de ter cuidados com higiene, visto que, sem dúvidas, é um local com bastante contaminação. – Como evitar cálculos renais? As causas de cálculos renais são várias, mas, de uma forma geral, deve existir o consumo de 2 litros a 2,5 litros de água por dia. Dietas com grande quantidade de proteínas e de sódio ajudam na formação de cálculos. É importante lembrar que o sódio não está apenas no sal, mas também em temperos prontos, em refrigerantes e em bebidas industrializadas. Muitas pessoas me perguntam se beber leite favorece a formação de cálculos, e a resposta é não. – Dr. Rafael, todo mundo que opera a próstata fica impotente? Esta é a dúvida mais comum, e a resposta é não. A cirurgia escolhida para a próstata depende se há ou não câncer de próstata. Quando não há câncer, a impotência é rara. E, nos casos de câncer, pode ocorrer entre 30% e 60% das vezes. Essas são so? algumas das dúvidas comuns de pacientes as quais surgem em nosso consultório. Voce? ja? se tinha perguntado alguma delas? Voce? tem alguma dúvida que não estava na nossa lista? Terei o maior prazer de responder!

LEIA MAIS

ACESSAR PERFIL

As cirurgias plásticas do abdome
31.03.2021
Dr. Wagner da Silva Leal
Há uma grande dúvida das pacientes sobre as diferenças e as indicações para as diferentes cirurgias plásticas do abdome. A Lipoaspiração isolada é indicada a pacientes sem sobra de pele ou com sobra de pele mínima e pode ser considerada, isoladamente, nas pacientes que ainda não gestaram e que pretendem fazê-lo em breve. Nos outros casos, algum grau de tratamento de pele e da musculatura é necessário, especialmente, nas pacientes que já tiveram filhos. Cada cirurgia está indicada a um tipo específico de situação, que varia de acordo com a localização e com a quantidade de flacidez de pele. ABDOMINOPLASTIA: Maior parte dos casos de pacientes que já gestaram e que não pretendem ter mais filhos. É realizada a retirada de pele da altura do umbigo até a cicatriz da cesariana. A cicatriz fica posicionada dentro das roupas de banho e há, ainda, uma cicatriz dentro do umbigo, simulando a anatomia original. É indicada para flacidez média a grande, com afastamento dos músculos do abdome. MINIABOMINOPLASTIA: Para pacientes com pouca sobra de pele no abdome inferior, associada ao afastamento dos músculos e, muitas vezes, à hérnia umbilical. Bem indicada a pacientes de tronco estreito que ganharam pouco peso durante as gestações ou a pacientes que fizeram lipoaspiração e que têm pouca sobra de pele no abdome inferior. A cicatriz também é escondida pelas roupas de banho, sendo menor que a cicatriz da abdominoplastia. A grande vantagem dessa cirurgia é que não deixa cicatriz no umbigo. FLANCOABDOMINOPLASTIA: Nas pacientes com grande perda de peso, o excedente de pele não se concentra apenas no abdome. Muitas vezes, esse excedente vai além da lateral e chega até as costas. É mais frequente nos casos de pacientes pós- bariátricas, ou que perderam muito peso com dieta e exercício. Muitas vezes, as pacientes confundem gordura com sobra de pele, isso pode ser avaliado pelo médico na consulta e combinada a melhor estratégia. ABDOMINOPLASTIA EM ÂNCORA: Reservada para casos de pacientes que tiveram obesidade tipo maçã, com grande perda de peso e grande sobra de pele na direção horizontal, no abdome superior. Cada paciente tem uma estrutura física, uma história de vida e planos para o futuro. Com todas essas informações, o cirurgião plástico planeja o melhor tratamento possível, aliando o melhor formato com a menor cicatriz para cada caso.

LEIA MAIS

ACESSAR PERFIL