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Muitas crianças com autismo apresentam seletividade alimentar, mas você sabe qual a relação da Seletividade Alimentar e Autismo?
Uma das características diagnósticas do autismo está relacionada a problemas de modulação sensorial da audição, visão, olfato, paladar e toque. Esse processamento sensorial anormal é considerado um dos fatores que contribuem para a Seletividade Alimentar. Os padrões são regidos pela aversão a alguns fatores, que podem envolver textura, cor, sabor, forma, temperatura e cheiro do alimento.
Por outro lado, quando não há fatores orgânicos identificáveis, a questão alimentar pode ser considerada como manifestação de interesses restritos e comportamento de rigidez, que também são características do autismo. A rigidez é caracterizada como a relutância em experimentar novos alimentos, ter um pequeno repertório de alimentos aceitos, não realizar as refeições em horários e locais diferentes, e até mesmo a resistência a apresentação de pratos e tipos de utensílios novos.
A identificação de alimentos adequados, a modificação das características sensoriais (exemplo: a textura) dos alimentos ofertados, o fornecimento de utensílios alimentares adequados, a modificação do meio ambiente (estímulos) e a incorporação de intervenções comportamentais de suporte podem ajudar a facilitar uma nutrição adequada, reduzir o estresse familiar nas horas das refeições e melhorar a saúde da criança.
Procurar ajuda de um profissional para te ajudar é a melhor solução.
O acompanhamento e tratamento adequado é indispensável.