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"EDNEIA APARECIDA"

Fisioterapia após a cirurgia de câncer de mama
09.09.2022
Dra. Ednéia Tenório
Os benefícios que a fisioterapia proporciona para uma série de enfermidades já são bem conhecidos. Isso ocorre, também, no caso de mulheres que tiveram a necessidade de retirada de câncer de mama parcial ou totalmente. Essa cirurgia é conhecida como mastectomia. A recuperação após a realização da mastectomia passa pelos cuidados com a cicatrização no local, remédios para aliviar a dor e apoio psicológico. Esse processo é muito importante e varia de acordo com o estado clínico de cada paciente e o tratamento recebido. Outra situação muito comum é a limitação de movimentos na região próxima da cirurgia, dificultando atividades simples e rotineiras como pentear e prender o cabelo, dirigir e levantar o braço. Até mesmo o ato de levar a comida até a boca pode ser algo bastante complicado de realizar no início do tratamento. Por isso, é importante compreender que a fisioterapia oncológica é uma excelente aliada da reabilitação funcional no pós-operatório, promovendo a liberação e fortalecimento de membros como os braços e ombros. Como saber se existe a necessidade de sessões de fisioterapia após a mastectomia? Na mastectomia, total ou parcial, além da retirada do tumor, pode ser necessário, ainda, a remoção dos linfonodos - conhecidos também como gânglios linfáticos axilares - que estão localizados nas axilas. Isso acontece quando existe um tumor nas mamas e atinge os linfonodos, havendo um risco maior de disseminação para os demais órgãos, ocasionando metástase(s). Nesse quadro, os pacientes que necessitam retirar totalmente os gânglios linfáticos axilares estão mais suscetíveis a desenvolver alguns problemas, incluindo o linfedema de membro superior. Esse acúmulo de líquido na região do braço pode provocar inchaços, sensação de peso e formigamento no local. Aqui estão alguns sinais que deve ser observado: • inchaço nas mamas e na axila; • presença de cordões esticados e endurecidos na axila; • dor; • fraqueza no braço; • sensação de peso no braço; • dificuldade para realizar movimentos; • áreas de amortecimento ou formigamento • aberturas de ferida operatória Se alguns desses sinais acima estiverem presentes, então existe a indicação de fisioterapia pós-operatória. Mesmo que o médico não prescreva sessões de fisioterapia, é muito importante conversar com ele e solicitar um encaminhamento para a fisioterapia oncológica. Para amenizar o quadro e restabelecer a saúde, a fisioterapia oncológica tem um papel importante na recuperação da região afetada, prevenindo e amenizando essas complicações.

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Será que existe diferença entra as meias de compressão elástica?
12.09.2022
Dra. Ednéia Tenório
Muitas dúvidas surgem quando se tem uma receita com prescrição de uma meia de compressão elástica. Então vamos lá! Hoje em dia existem muitas opções de marcas e malhas de compressão, porém existe bastante diferença entre elas. Existem dois tipos de malhas de compressão: a malha circular e a malha plana (ainda poucas marcas no Brasil com essa tecnologia). Na malha circular, os fios são tecidos em forma de esfera e de compressões diferentes a ser prescrita pelo médico ou fisioterapeuta. Nessa malha tem várias espessuras de tecidos (mais finos ou mais grossos). Pois bem, aqui que eu quero deixar uma explicação um pouco melhor. Por exemplo: seu médico ou fisioterapeuta pede para comprar uma meia de 20 a 30 mmHg para Linfedema, mas não te disse que tipo de malha que tem que ser, aí você chega na loja e terá várias texturas e tecidos com “a mesma compressão” . É claro que você irá optar pela mais mais fina né, pois é mais fácil de vestir e mais fresca. Porém, para linfedema não é a ideal, pois quanto mais fina for o tecido , menos compressão ela irá fazer e não vai conseguir segurar o linfedema quanto mais grosso o tecido, mais compressão irá exercer. Na malha plana, os tecidos são mais robustos, mais confortáveis e muito mais fácil de vestir, a compressão é entregue conforme a prescrição, porém aqui no Brasil, ainda temos poucas marcas que fornecem esse tipo de malha, mas existe. Outro detalhe muito importante é fazer a medição do membro, para comprar na medida correta para você. Na hora de escolher uma meia de compressão elástica para Linfedema, procure um profissional que possa te orientar a melhor para o seu caso, para que os resultado seja satisfatório.

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Qual o Objetivo do Enfaixamento Compressivo no Linfedema?
13.09.2022
Dra. Ednéia Tenório
O linfedema é o acúmulo anormal de líquido altamente proteico nos espaços intersticiais, ou seja, excesso de fluído linfático acumulado fora do vaso linfático, devido a falhas na filtragem e drenagem linfática. Uma vez instalado, o seu tratamento tem como objetivo melhorar a absorção e o transporte de líquidos intersticiais, de uma área em congestão para áreas onde os vasos linfáticos apresentem melhores condições. O linfedema pode acarretar diversos problemas, dentre eles, a diminuição na amplitude de movimento no membro afetado, alterações da sensibilidade e processos inflamatórios e infecciosos. Causa enormes transtornos para o paciente, não só estética, como psíquica e fisicamente. Enfaixamento compressivo: tem como objetivo o aumento da pressão no membro edemaciado (inchado), aumentando a eficácia do bombeamento muscular e evitar que a linfa deslocada na drenagem retorne, prevenindo um novo acúmulo de fluido. A pressão exercida pelo enfaixamento é maior na região distal diminuindo à medida que se aproxima da raiz do membro e pode variar de intensidade a cada terapia, dependendo das características do linfedema em cada paciente. As ataduras podem ser de vários tipos, como: algodão, viscose, poliamida, elastano ou uma combinação destes. O algodão é o material mais indicado por absorver melhor o suor e a umidade da pele, além de diminuir a ocorrência de alergias. A colocação das ataduras ocorre em múltiplas camadas, de forma circular ou em escama de peixe, devendo a pele ser protegida por hidratação e por malha tubular de algodão, principalmente em protuberâncias ósseas e nervos periféricos.

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Como a Fisioterapia pode te ajudar no Câncer de Cabeça e Pescoço.
11.09.2022
Dra. Ednéia Tenório
O câncer de cabeça e pescoço pode crescer a partir de pequenas lesões ou nódulos, originados por um crescimento descontrolado de células cancerígenas. Essa ação pode ocorrer por causa da adoção de hábitos não saudáveis ao longo dos anos. Estima-se que o tabagismo e o consumo excessivo de álcool estão relacionados a cerca de 75% dos casos de câncer de cabeça e pescoço. O tratamento desse tipo de tumor depende de fatores como: Localização da doença; Se o tumor cresceu e atingiu outras partes do corpo; Estado de saúde do paciente. Com base nessas informações, o médico poderá selecionar um método ou fazer uma combinação entre eles: cirurgia, quimioterapia ou imunoterapia ou radioterapia. Algumas sequelas, como edema, alterações de sensibilidade e da mímica facial instalam-se imediatamente no pós-operatório de cabeça e pescoço, podendo evoluir quando não tratadas. Já o trismo (dificuldade de abrir a boca) pode se instalar 6 meses após a cirurgia ou radioterapia. O tratamento de fisioterapia atua em cada estágio, desde o pós operatório imediato e em alguns casos o tratamento pode ser longo, mas o paciente deve ser observado e uma maneira global, pois cada caso é um caso. Portando conhecer as patologias oncológicas é muito importante para poder obter sucesso no tratamento, devolvendo ou ajudando os pacientes a ter qualidade de vida em qualquer fase da doença.

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Fatores Emocionais podem desenvolver o câncer de mama?
26.09.2022
Dra. Ednéia Tenório
Já é sabido que o corpo e a mente dependem um do outro para manter a saúde, tanto física como emocional. Devido a isso, o papel das emoções no surgimento de doenças como o câncer é cada vez mais estudado por cientistas em todo o mundo. Emoções descontroladas e estresse podem sim levar ao desenvolvimento de tumores como o câncer de mama e também à outras doenças. A psiconeuroimunologia – ciência responsável pelo estudo das relações entre as emoções, o sistema nervoso e as funções orgânicas – vem demonstrando que somos seres integrados, cujos pensamentos e emoções influenciam na química, nos hormônios e no funcionamento do sistema imunológico. Uma pesquisa divulgada pelo Instituto Data Popular mostrou que 54% das mulheres, com histórico de câncer de mama, apontaram fatores emocionais como tristeza, mágoa e rancor como causas para a doença. Outros estudos evidenciaram que o surgimento do câncer de mama tem relação com conflitos de morte, divórcio, separação de filhos ou de parentes, etc. O estresse é outro fator de grande importância, tanto pela sua influência no surgimento do câncer, como também como agravante no processo cancerígeno. Quando estamos estressados, o organismo libera o cortisol, hormônio que em excesso enfraquece o sistema imunológico, produzindo algumas modificações na estrutura e na composição química do corpo, o que, consequentemente, provoca uma desorganização nas células, contribuindo para o desenvolvimento do câncer. Algumas dicas para lidar melhor com as emoções * Aprenda a dizer não * Reserve um tempo só para você * Permita-se expressar seus sentimentos, sem guardar mágoas ou ressentimentos * Trace metas e as realize * Trabalhe seu autoconhecimento * Faça atividade física * Converse com um amigo * Faça acompanhamento psicológico Se você está passando por um luto ou uma decepção e não está sabendo lidar com a situação, procure ajuda profissional, não deixe de viver o melhor da vida.

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