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"Dr. Ugo Guimarães Filho"

Rinosseptoplastia e Tratamentos Faciais Associados
07.10.2020
Dr. Ugo Guimarães Filho
A face é o nosso cartão de visitas. Atualmente a otorrinolaringologia associada à medicina estética facial tem oferecido diversos procedimentos combinados para manter uma aparência saudável e jovem aos pacientes. A RINOSSEPTOPLASTIA, procedimento cirúrgico com o objetivo da correção funcional e tratamento estético do nariz, já é há algum tempo, amplamente realizado pelos otorrinolaringologistas. Trata-se de um procedimento cirúrgico muito seguro e apresenta um pós-operatório relativamente confortável para o paciente, tendo em vista a ausência de dores e a não utilização de tamponamento nasal na grande maioria dos casos. Deve- se obedecer algumas regras após a cirurgia, dentre elas um repouso relativo na primeira semana, quando é removido o curativo externo do nariz, evitar exposição ao sol e atividades físicas por cerca de dois meses, e entender que os resultados definitivos se dão após 6 meses. Um fator importante é a individualização dos casos. É fundamental esclarecimentos a respeito do que será realizado e até onde pode-se chegar, de acordo com o caso. Tipo de pele e a anatomia nasal, tanto no aspecto estético como funcional, devem ser abordadas e discutidas plenamente através do exame físico e de exames específicos para o perfeito entendimento do paciente, gerando uma compreensão mais adequada a respeito dos resultados possíveis. Muitos pacientes apresentam, além da indicação estética e funcional do nariz, algumas outras particularidades na face que podem ser beneficiadas com ações combinadas. Dispomos de algumas ferramentas e procedimentos que possibilitam um benefício global aos mesmos. Em linhas gerais, podemos citar, abaixo, alguns deles e suas indicações: 1. Peelings: Estes procedimentos feitos através de aparelhos ou por substâncias químicas específicas, têm por objetivo tratar o envelhecimento da pele, controlar manchas, rugas e promover um rejuvenescimento cutâneo. Estes devem ser individualizados para cada tipo de paciente e seu tipo de pele, podendo ser classificados de acordo com o seu poder de penetração em superficiais, médios e profundos, além da possibilidade de serem associados a outros procedimentos, como o Microagulhamento no tratamento das olheiras; 2. Microagulhamento: É um procedimento que consiste na microperfuração da pele através de um equipamento mecânico chamado Roller que induz a produção do colágeno secundário à indução de um processo inflamatório. Tal procedimento é feito em consultório de forma segura sob anestesia local em gel creme com tempo de execução curto e realizado em 4-5 sessões a cada 20-30 dias. Suas principais indicações seriam tratar cicatrizes de acne, tratamento de melasmas, redução de rugas, melhoras nos poros e textura da pele, além de beneficiar cicatrizes traumáticas da face. O pós-procedimento imediato é tranquilo com leve edema e vermelhidão, sendo mais confortável que o LASER, além de poder ser utilizado em qualquer fototipo (cor da pele); 3. Biorevitalização facial (SKINBOOSTER): Consiste em microinjeções do Ácido Hialurônico não reticulado, ou seja, de baixa concentração, que tem como objetivo uma hidratação profunda e estimulação de fibras colágenas, que geram um processo de revitalização e rejuvenescimento da pele. O foco destas injeções não é o de criar volume, mas sim de iluminar a pele através de uma intensa hidratação, tendo em vista que o Ácido Hialurônico “puxa” água. Sua indicação foca em pacientes de pele madura que perde sua hidratação com o passar dos anos; 4. Toxina Botulínica (Botox): Visa bloquear as fibras musculares a fim de evitar as rugas de expressão, dinâmicas, evitando os sulcos e rugas definitivas vindas com o envelhecimento da pele. Seus principais pontos de aplicação são entre as sobrancelhas, pés de galinha no contorno dos olhos, testa, rugas do queixo, no bigode chinês e nas linhas de marionete abaixo dos ângulos da boca. O procedimento é de extrema simplicidade, com nível mínimo de desconforto. Sua duração gira em torno de 4-6 meses onde se indica nova aplicação; 5. Preenchimentos Faciais: Os preenchimentos faciais consistem em aplicar sob a pele através de agulhas e/ou cânulas, substâncias específicas com o objetivo de recuperar os contornos faciais ou recuperar áreas de depressão ou sulcos formados através dos anos. Normalmente utiliza-se o Ácido Hialurônico e a Hidroxiapatita de Cálcio por sua segurança e facilidade na aplicação. Áreas de aplicação seriam sulcos faciais (nasogeniano – bigode chinês), contorno dos lábios, sulcos no canto da boca e infralabiais, preenchimento do malar e correção da maçã do rosto, olheiras e rugas finas faciais diversas. É um procedimento de excelente nível de conforto, sendo realizado em consultório médico sob anestesia local e com baixos índices de complicações. Os procedimentos faciais combinados, como descritos acima, são de execução segura e resultados controlados na grande maioria dos casos. A Rinosseptoplastia ganha com estas combinações, um resultado global muito interessante. Pacientes jovens que se submetem a este procedimento cirúrgico seguem com a possibilidade de manter uma pele saudável por meio de orientações específicas para prevenção dos danos futuros vindos com o tempo. Pacientes com a pele madura dispõem de ações específicas para, não só ter a harmonia resultante de uma abordagem estética do nariz, mas também para obter um “algo a mais” ao dar atenção à sua pele e aos seus contornos faciais.

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ZUMBIDOS
07.10.2020
Dr. Ugo Guimarães Filho
Conceitualmente, definimos zumbidos como um ruído percebido nos ouvidos, que caracteriza um sintoma e não uma doença, onde não é gerado por nenhuma fonte externa de som. Pode ter diversas origens e causas, podendo ser gerado nas próprias vias auditivas ou ter origem a distância. Apesar de proporcionar um desconforto importante e até incapacitante, normalmente não se associa a situações graves. Há vários tipos ou formas como os zumbidos se apresentam. Eles podem mostrar-se na forma de chiados, como uma panela de pressão, apitos, grilos, abelhas, cigarras, motor de carro, sirene, simulando a batida do coração, cliques e ou estalos, etc. Há várias maneiras de referir-se aos zumbidos e, muitas vezes a interpretação é muito pessoal. As causas dos zumbidos podem vir de diversas origens. Precisamos estar atentos a toda a via auditiva até elementos clínicos gerais. 1. Vias auditivas: a. Orelha Externa: Cerúmen ou inflamação do conduto; b. Orelha média: Otites, perfuração de membrana timpânica, doenças dos ossículos (otosclerose) c. Orelha interna: Labirintopatias (Meniere), labirintites, tumores, doenças virais (neurites) 2. Disfunções hormonais/metabólicas: Diabetes, alterações no colesterol, triglicerídeos, disfunções tireoideanas, deficiência de vitaminas. 3. Distúrbios cardiovasculares, psiquiátricos, neurológicos, psicológicos, odontológicos e musculatura da cabeça/ pescoço. É fundamental a busca pela causa, pois o sucesso terapêutico está diretamente relacionado a isto, entendendo também que o zumbido pode ter, num mesmo paciente, mais de uma origem. O diagnóstico do zumbido, como toda doença que possa ter diversas causas diversas, inicia-se com uma minuciosa análise do paciente, analisando não só aspectos físicos, como elementos pessoais, comportamentais e seus hábitos. Após esta leitura, partimos para os exames complementares específicos, normalmente, no consultório e, paralelamente, exames laboratoriais e de imagens. Há, digamos, um protocolo a ser seguido quando nos deparamos com queixas de zumbidos, pois normalmente encontramos elementos multifatoriais, daí a constante vigilância a estes pacientes pois entendemos que os zumbidos podem ser um alerta para outras patologias que poderiam a vir gerar outros prejuízos à saúde do paciente como um diabetes, por exemplo. Em resumo, abaixo a sequência diagnóstica: 1. Avaliação audiovestibular: Audiometria, Imitanciometria, Vectoeletronistagmografia (quando associado os zumbidos a sintomas de tonturas), BERA, etc. 2. Exames Laboratoriais completos incluindo dosagens de vitaminas. 3. Exames de imagens: Tomografias, Ressonâncias, Doppler das Carótidas/ Vertebrais, etc. Tratar zumbidos representa quase sempre um desafio e o segredo está justamente na “caçada” as suas causas. Identificar a origem e agir sobre esta é sempre o melhor caminho. Agir em cima dos elementos por trás dos sintomas pode inclusive levar a cura. Corrigir o açúcar, os hormônios da tireoide, fechar uma perfuração do tímpano, adequar uma dieta, são elementos que podem gerar excelentes resultados. Em alguns casos há dificuldades em se controlar, ou mesmo tratar as causas. Nestes casos, devemos tentar tratar o próprio zumbido, já que sua origem não poderá ser bem controlada. Temos diversas opções terapêuticas medicamentosas que devem ser individualizadas para cada tipo de paciente. Para os pacientes com perda auditiva associada a zumbidos, tratar esta perda pode e deve melhorar os sintomas. O tratamento para perdas auditivas vão desde procedimentos cirúrgicos à adaptação de aparelhos auditivos quando as condições de doença ou do próprio paciente contraindicam intervenções.

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Obstrução nasal e distúrbios do sono
07.10.2020
Dr. Ugo Guimarães Filho
É comum que as pessoas não entendam a importância de dormir bem, mas as nossas avós estavam certas ao afirmar que “criança que não dorme, não cresce”. Quando dormimos, nosso corpo passa por diversas fases, e uma delas é o sono REM. Nele é liberado o hormônio do crescimento, responsável pelo desenvolvimento físico e o equilíbrio do sistema imunológico. Por isso é fundamental ficar atento à qualidade do sono e seus distúrbios. A maioria dos pacientes que vêm ao consultório queixando-se de distúrbios do sono apresentam obstrução nasal, roncos e sinais de apneia. A obstrução nasal impede que os pulmões recebam o ar com qualidade adequada para as trocas gasosas. Nosso nariz foi feito para preparar e tratar o ar inspirado, garantindo as características necessárias para a oxigenação perfeita do corpo. Diante de um quadro de ronco, apneia e obstrução nasal, é importante procurar um otorrinolaringologista para fazer uma avaliação e identificar as possíveis causas do problema. Desvios do septo nasal, aumento dos cornetos nasais, hipertrofias de amígdalas e adenoides são alguns fatores desencadeantes dos quadros obstrutivos. Hábitos como tabagismo, álcool, uso de determinados medicamentos que possam gerar relaxamento excessivo dos tecidos e músculos também são fatores que precisam ser abordados, além do peso do paciente. As principais causas da obstrução são os desvios do septo nasal e o aumento dos cornetos, este último normalmente associado a processos alérgicos e/ou infecciosos. Os desvios são facilmente identificados através do exame clínico em consultório, endoscopia nasal e os exames de imagens como a Tomografia Computadorizada dos seios da face. Demais exames podem ser necessários, como a Polissonografia, que informa de forma precisa o comportamento do corpo durante o sono. O tratamento dos distúrbios do sono está vinculado à precisa identificação das suas causas. Proporcionar uma via aérea livre ao paciente é fundamental, assim como mudança de hábitos e adequação do peso. É importante lidar de forma responsável e precisa, pois o sono de qualidade é imprescindível para o perfeito funcionamento do corpo.

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