Foram encontrados 4
resultados de artigos ou notícias atribuídos à
"Dra. Débora Oliveira "

Porque meu filho fala eca?
20.09.2022
Dra. Débora Oliveira
Você sabe qual o real significado do ECA! quando seu filho(a)fala? O que ele realmente quer expressar com essa palavra? No contexto comportamental sabemos que; A princípio, todos nós podemos rejeitar qualquer tipo de alimento que não seja identificável como seguro (você comeria um alimento desconhecido sem antes pensar bem direitinho sobre o assunto?). A criança, de fato, teve muito menos experiências com diferentes alimentos do que a grande maioria de nós, adultos e por isso pode ter desconfiança de quando lhe é apresentado algo que não consegue reconhecer ou identificar como seguro. Um ponto muito importante é que muitas vezes a gente considera “novo” algo que simplesmente não fazia parte da rotina da criança. Mas esse “novo” pode ser em relação à textura, à forma, aparência e cheiro, se está junto ou misturado com algum outro alimento, ou até mesmo situações novas, como cozinhar de um jeito ou tempero diferente do que estava habituado! O nojo é um sentimento real e útil, é só lembrarmos daquele filme “Divertidamente”, onde é mostrado todos os sentimentos que vivem em nossa cabeça e a forma como agem. Inconscientemente, o nojo nos mantém longe de coisas que podem ser potencialmente perigosas para nossa saúde, e assim como todas as emoções, surge com grande intensidade na infância. É de grande importância, oferecer variedade de alimentos, tornar o ambiente da refeição tranquilo. Lembrem-se sempre: as crianças não nascem sabendo comer! Comer é aprendido! Porém existem algumas particularidades como os sentidos, a palavra ECA também pode estar ligada a disfunções sensoriais e deve ser avaliada.

LEIA MAIS

ACESSAR PERFIL

Seletividade Alimentar e Autismo qual a relação?
20.09.2022
Dra. Débora Oliveira
Muitas crianças com autismo apresentam seletividade alimentar, mas você sabe qual a relação da Seletividade Alimentar e Autismo? Uma das características diagnósticas do autismo está relacionada a problemas de modulação sensorial da audição, visão, olfato, paladar e toque. Esse processamento sensorial anormal é considerado um dos fatores que contribuem para a Seletividade Alimentar. Os padrões são regidos pela aversão a alguns fatores, que podem envolver textura, cor, sabor, forma, temperatura e cheiro do alimento. Por outro lado, quando não há fatores orgânicos identificáveis, a questão alimentar pode ser considerada como manifestação de interesses restritos e comportamento de rigidez, que também são características do autismo. A rigidez é caracterizada como a relutância em experimentar novos alimentos, ter um pequeno repertório de alimentos aceitos, não realizar as refeições em horários e locais diferentes, e até mesmo a resistência a apresentação de pratos e tipos de utensílios novos. A identificação de alimentos adequados, a modificação das características sensoriais (exemplo: a textura) dos alimentos ofertados, o fornecimento de utensílios alimentares adequados, a modificação do meio ambiente (estímulos) e a incorporação de intervenções comportamentais de suporte podem ajudar a facilitar uma nutrição adequada, reduzir o estresse familiar nas horas das refeições e melhorar a saúde da criança. Procurar ajuda de um profissional para te ajudar é a melhor solução. O acompanhamento e tratamento adequado é indispensável.

LEIA MAIS

ACESSAR PERFIL